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Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta, apresentando o painel "Ações e Projetos"

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (ao centro), apresentando aos integrantes da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro e aos mediadores deste Memorial o painel "Ações e Projetos", durante a exposição "Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta, registrando o discurso da servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (terceira da esquerda) registrando o discurso da servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia (segunda da direita, ao fundo), ao lado de sua filha (primeira da direita). No evento estavam presentes: o chefe do Setor de Atendimento Especial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Wanderley de Mattos Lopes (primeiro da esquerda), ao lado da historiadora, Maristela Santana (segunda da esquerda, ao fundo), e o presidente da Associação dos Servidores do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (ASSEMPERJ), Flávio Sueth Nunes (terceiro da esquerda, ao centro, de costas), "na exposição Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Fotografia da historiadora Maristela Santana registrando o discurso do chefe do Setor de Atendimento Especial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Wanderley de Mattos Lopes

Fotografia da historiadora Maristela Santana (ao centro), ao lado da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (à direita), registrando o discurso do chefe do Setor de Atendimento Especial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Wanderley de Mattos Lopes (à esquerda), na exposição "Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Fotografia da servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia, ao lado de sua filha e da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta

Fotografia da servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia (ao centro) ao lado de sua filha (à direita), e ao lado da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (à esquerda), na exposição "Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Fotografia da historiadora, Maristela Santana, registrando o discurso do presidente da Associação dos Servidores do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Flávio Sueth Nunes

Fotografia da historiadora, Maristela Santana (segunda da esquerda), registrando o discurso do presidente da Associação dos Servidores do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (ASSEMPERJ), Flávio Sueth Nunes (primeiro da direita, de costas). No evento estavam presentes: o coordenador do Centro de Memória, Marcio Klang (segundo da direita), a historiadora responsável pelo Memorial, Nataraj Trinta (terceira da esquerda), o chefe do Setor de Atendimento Especial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Wanderley de Mattos Lopes (primeiro da esquerda, de costas), a servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia (quarta da esquerda, ao fundo), e sua filha (terceira da direita, ao fundo). Todos estavam na exposição "Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Para Matar a Saudade

Idealizado pelo coordenador do Centro de Memória, Dr. Márcio Klang, e desenvolvido pela equipe do Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior o projeto tem o objetivo de homenagear membros da instituição que desenvolveram papel de destaque no Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.

O processo é fundamentado em pesquisas no nosso acervo e na coleta de depoimentos de pessoas que tiveram contato com o homenageado. Devido ao contexto de pandemia pelo novo coronavírus nossa metodologia de trabalho foi executada nesta primeira edição com as adaptações necessárias, a exemplo das entrevistas que foram realizadas via Teams. Cada conjunto de depoimento escolhido gera um arquivo de mídia através das seguintes fases de trabalho:

Primeira pesquisa para pauta da entrevista.

Produção e gravação da entrevista com Dr. Márcio Klang e as pessoas com a qual a personalidade do MPRJ homenageada na edição do projeto teve contato.

Pesquisa e levantamento de conteúdo textual e iconográfico do acervo pessoal da personalidade homenageada.

Cópia e arquivamento do material iconográfico coletado.

Edição do conteúdo e imagens em blocos audiovisuais de no máximo 15m.

Licenciamento do direito de imagens do material iconográfico que será veiculado ao projeto.

Divulgação no site do MPRJ.

Divulgação no Youtube e Facebook institucional.

Fotografia da placa em homenagem à Procuradora de Justiça, falecida: "Espaço Cultural Maria da Conceição Lopes de Souza Santos"

Fotografia da placa em homenagem à Procuradora de Justiça, falecida: "Espaço Cultural Maria da Conceição Lopes de Souza Santos", localizado no foyer do auditório do edifício-sede do MPRJ.

Fotografia da Procuradora de Justiça, Assy Mirza Abranches, sendo agraciada com um broche

Fotografia da Procuradora de Justiça, Assy Mirza Abranches(segunda da direita para esquerda), sendo agraciada com um broche, entregue pelo ex-Presidente da Associação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (AMPERJ), José Carlos Paes (segunda da esquerda para direita: atrás). Além desses, estão presentes na foto, da esquerda para direita: o ex-Presidente da AMPERJ, Waldy Genuíno de Oliveira (quarto, e o Procurador de Justiça Roberto Abranches (primeiro).

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta, registrando o discurso da servidora inativa, Mildred Hettenhausen Lydia

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (à esquerda), registrando o discurso da servidora inativa, Mildred Hettenhausen Lydia (à direita) na exposição "Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta, registrando o discurso do chefe do Setor de Atendimento Especial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Wanderley de Mattos Lopes

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (à direita) registrando o discurso do chefe do Setor de Atendimento Especial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Wanderley de Mattos Lopes (ao centro) e da servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia (à esquerda) na exposição "Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta, registrando o discurso da servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (terceira da esquerda) registrando o discurso da servidora inativa do Ministério Público, Mildred Hettenhausen Lydia (segunda da direita, ao fundo), ao lado de sua filha (primeira da direita). No evento estavam presentes: o chefe do Setor de Atendimento Especial do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Wanderley de Mattos Lopes (primeiro da esquerda), ao lado da historiadora, Maristela Santana (segunda da esquerda, ao fundo), e o presidente da Associação dos Servidores do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (ASSEMPERJ), Flávio Sueth Nunes (terceiro da esquerda, ao centro, de costas), "na exposição Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro". Localizada no Corredor Cultural Promotor de Justiça Stênio Lutgardes Neves, 4º andar do edifício das Procuradorias de Justiça, situado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, nº 1, Castelo, Rio de Janeiro.

Fotografia da museóloga, Isaura Guimarães, mostrando ao Defensor Público, Cleber Francisco Alves, os documentos sob custódia do Centro de Memória

Fotografia da museóloga, Isaura Guimarães (à direita ao fundo), ao lado da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (no centro ao fundo), mostrando ao Defensor Público, Cleber Francisco Alves (à esquerda), os documentos sob custódia deste Memorial. Localizado no 4º andar, sala 400, do edifício Procurador-Geral de Justiça Carlos Antônio da Silva Navega.

Fotografia da Promotora de Justiça Cristiane Branquinho Lucas durante o evento de Avaliação do Roteiro de atuação para fiscalização do serviço de ILPI'S

Fotografia da coordenadora do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção ao Idoso - CAO Idoso e Promotora de Justiça, Cristiane Branquinho Lucas, ministrando palestra durante o evento “Avaliação do Roteiro de atuação para fiscalização do serviço de acolhimento nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs)”.

Fotografia do grupo de estudo sobre a estrutura e funcionamento das Instituições de Longa Permanencia para Idosos - ILPI's

Fotografia do grupo de estudo sobre a estrutura e funcionamento das Instituições de Longa Permanencia para Idosos - ILPI's na cidade de Trieste, na Itália, reconhecida como referência em cuidado com a pessoa idosa e gestão de ILPI's. Foram identificados a coordenadora do CAO Idoso, a Promotora de Justiça Cristiane Branquinho Lucas (primeira da direita), o Promotor de Justiça Luiz Cláudio Carvalho de Almeida (segundo da direita), a Promotora de Justiça Luciana Braga Martinho (terceira da direita) e a servidora do MPRJ Patrícia de Fátima Augusto Barros (primeira da esquerda).

Fotografia da solenidade de posse da Procuradora de Justiça Luciana Sapha Silveira como Corregedora-Geral do MPRJ

Fotografia da cerimônia de posse da Procuradora de Justiça Luciana Sapha Silveira para seu segundo mandato como Corregedora-Geral do MPRJ, para o biênio 2020/2022. Foram identificados, da esquerda para a direita: A Procuradora de Justiça Maria Cristina Palhares dos Anjos Tellechea (primeira), o Procurador-Geral de Justiça à época, José Eduardo Ciotola Gussem (segundo), a Procuradora de Justiça Luciana Sapha Silveira (terceira) e a Procuradora de Justiça Angela Maria Silveira dos Santos (quinta). A solenidade ocorreu na Sala de Sessões dos Órgãos Colegiados, situada no 9º andar do edifício-sede das Procuradorias de Justiça, localizado na Praça Procurador-Geral de Justiça Hermano Odilon dos Anjos, s/nº, Centro, Rio de Janeiro.

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta, mostrando aos integrantes da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro a revista Veja

Fotografia da historiadora responsável pelo Centro de Memória, Nataraj Trinta (primeira da direita), ao lado da museóloga, Isaura Guimarães (segunda da direita), mostrando aos integrantes da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro a revista Veja, item documental da Coleção Antônio Carlos da Silva Biscaia, custodiado pelo Centro de Memória. Localizado no 4º andar, sala 400, do edifício Procurador-Geral de Justiça Carlos Antônio da Silva Navega.

Fotografia da Promotora de Justiça, Débora da Silva Vicente, recebendo o Colar do Mérito do MPRJ

Fotografia da Promotora de Justiça, Débora da Silva Vicente (ao centro), recebendo o Colar do Mérito do MPRJ da Procuradora de Justiça, Maria Cristina Palhares dos Anjos Tellechea (à esquerda), próxima à Procuradora de Justiça e Corregedora-Geral do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, Luciana Sapha Silveira (à direita), no Auditório do Edifício Sede do Ministério Público, localizado na Av. Marechal Câmara, nº 370, 9º andar, Centro, Rio de janeiro/RJ.

Fotografia do discurso de Heloísa Carpena Vieira de Mello durante solenidade na Galeria dos Conferencistas Eméritos da EMERJ

Fotografia do discurso da Procuradora de Justiça aposentada, Heloisa Carpena Vieira de Mello, durante a solenidade para inclusão de seu retrato na Galeria dos Conferencistas Eméritos da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ). O evento ocorreu na sede da EMERJ, localizada na Rua Dom Manuel, nº 25, Centro, Rio de Janeiro.

3ª Edição: Quadro funcional do Ministério Público do Distrito Federal de 1895: os primeiros passos

Nesta edição do Projeto História em Destaque, apresentamos o quadro funcional do Ministério Público do Distrito Federal de 1895. As informações com os nomes, cargos, atos de nomeação e posse integram o relatório anual apresentado pelo Presidente da Corte de Apelação ao Ministro da Justiça junto com os trabalhos executados no âmbito do Poder Judiciário na capital do país. O Desembargador Manoel Pedro Alvares Moreira Villaboim foi o primeiro Procurador-Geral nomeado, sendo um dos mais longevos na função (1891-1905).

6ª Edição: Tributo a Roberto Lyra

A 6ª edição do Projeto "História em Destaque" faz um tributo a Roberto Lyra, membro ilustre do MPRJ. Apresenta como item documental um objeto museológico: o totem em sua homenagem.
O totem é composto por uma placa ovalada de granito preta sobre uma base de ferro fundido. A imagem do busto de Roberto Lyra está ao centro, gravada em chapa de cobre, ladeada pelo texto:

“Roberto Lyra,
Príncipe dos Promotores de Justiça, Professor emérito da Universidade do Estado do RJ – UERJ, tendo fundado a Faculdade de Direito. Penalista e Penitenciarista, integrou as comissões revisoras dos anteprojetos dos Códigos Penais (1940 e 1963) e das comissões elaboradoras dos anteprojetos dos Códigos de Processo Penal e da Lei de Contravenções Penais (1940). Fundador da Sociedade Brasileira de Criminologia e da Associação do Ministério Público do Distrito Federal. Presidiu a ‘Association Internacionale de Droit Pénal’. Laureado com o Prêmio Teixeira de Freitas e membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas. Ministro da Educação e membro da Corte Permanente de Arbitragem. Acima de tudo, tribuno do Júri.”

A peça foi confeccionada para compor a Galeria dos Vultos do MP inaugurada em 10/12/2002 na entrada principal do Edifício-sede do MPRJ, durante a semana de celebrações do Dia Nacional do MP (14/12). Em 2018, teve a guarda transferida pela Secretaria de Engenharia e Arquitetura (SEA) para o Centro de Memória, passando a integrar o fundo "Memória Institucional". Em dezembro daquele ano fez parte da exposição "Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro (1891-2018)".

Além do totem, foram selecionados outros documentos referentes a Roberto Lyra para serem divulgados na presente edição.

8ª Edição: À Dra. Mildred, com carinho

Na 8ª edição do projeto História em Destaque, apresentamos uma homenagem in memoriam à Dra. Mildred Hettenhausen Lydia com suas duas entrevistas concedidas ao Centro de Memória: uma com 90 anos, em sua residência em Teresópolis, e outra na exposição Ministério Público: 127 anos no Rio de Janeiro (1891-2018), no Corredor Cultural Stênio Lutgardes Neves, em um bate-papo com os servidores Sr. Wanderley de Mattos Lopes e Flávio Sueth sobre a organização da categoria dos servidores do MPRJ.

Se indagarmos o que é História institucional, o que você responderia? Talvez diria que é a história do ser humano no tempo da instituição, mas poderia também sugerir o inverso: que seria o estudo da instituição no tempo “do ser humano”. Ambas as respostas estariam corretas, mas não bastariam sozinhas. O importante quando se pensa em História institucional é a certeza que para entender uma estrutura social, um coletivo, é necessário perscrutar, analisar todos os grupos que o corporificam; as identidades que os unem; as diferenças que geram questionamentos; demandas; e escolhas específicas em cada circunstância histórica.

Em 2019, a equipe de historiadoras do Centro de Memória iniciou o trabalho de Personalidades do MPRJ com a colheita de história oral e iconográfica de servidores do MPRJ. Através de narrativas sobre suas trajetórias biográficas e profissionais, servidoras(es) dispõem importantes memórias sobre a instituição que são trabalhadas em textos e imagens para obras, como os livros CDM: Há Algo Novo (nov. de 2020) e Lutas Trajetórias e Desafios: 30 anos ASSEMPERJ (julho de 2021), e arquivadas. Temos um acervo (em constante crescimento) composto por 11 entrevistas de servidores.

Na primeira entrevista, no dia 16/12/2019, de caráter mais biográfico, longeva e com uma memória “afiada”, Dra. Mildred nos relatou que participou do concurso do MP de 1966, mas a posse como Oficial Judiciário só ocorreu cinco anos depois. Sua primeira atividade foi datilografar os processos dos Procuradores de Justiça no Centro de Mecanografia. Graduou-se em Direito e tornou-se Assistente Jurídico e Chefe do Serviço de Preparo de Pagamento, onde exerceu função por um bom tempo. Inclusive, foi a Dra. Mildred a responsável pela unificação da folha de pagamento e dos cargos dos membros e servidores, cujo cargo foi renomeado para Oficial de Secretaria após a fusão da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro (a partir de março de 1975). Dra. Mildred comentou sobre pequenas “rivalidades” entre oriundos de cada MP no momento da “união” institucional. A sorte foi que à época o total de membros e servidores era de cerca de 170 pessoas, e conseguiram com muita dedicação ultrapassar todas as “dificuldades” para obras, como os livros CDM: Há Algo Novo (nov. de 2020) e Lutas Trajetórias e Desafios: 30 anos ASSEMPERJ (julho de 2021), e arquivadas. Temos um acervo (em constante crescimento) composto por 11 entrevistas de servidores.

Na primeira entrevista, no dia 16/12/2019, de caráter mais biográfico, longeva e com uma memória “afiada”, Dra. Mildred nos relatou que participou do concurso do MP de 1966, mas a posse como Oficial Judiciário só ocorreu cinco anos depois. Sua primeira atividade foi datilografar os processos dos Procuradores de Justiça no Centro de Mecanografia. Graduou-se em Direito e tornou-se Assistente Jurídico e Chefe do Serviço de Preparo de Pagamento, onde exerceu função por um bom tempo. Inclusive, foi a Dra. Mildred a responsável pela unificação da folha de pagamento e dos cargos dos membros e servidores, cujo cargo foi renomeado para Oficial de Secretaria após a fusão da Guanabara com o antigo Estado do Rio de Janeiro (a partir de março de 1975). Dra. Mildred comentou sobre pequenas “rivalidades” entre oriundos de cada MP no momento da “união” institucional. A sorte foi que à época o total de membros e servidores era de cerca de 170 pessoas, e conseguiram com muita dedicação ultrapassar todas as “dificuldades”.
Já nosso segundo encontro, em 04/02/2020, a proposta temática foi a história da associação da categoria dos servidores do MPRJ, que hoje conta com mais de 2100 filiados. Em uma conversa nas dependências do Corredor Cultural Stênio Lutgardes Neves, no espaço da primeira exposição memorial sobre a História do Ministério Público; estiveram presentes prestando um importante relato o Sr. Wanderley de Mattos Lopes (que ingressou na instituição em 1972), Sr. Flávio Sueth Nunes (presidente da ASSEMPERJ 2016-2021), Sra. Márcia Hettensausen, a secretária do CDM, Jéssica Câmara, as servidoras do CDM/MPRJ Maristela Santana e Nataraj Trinta, historiadora responsável pelo CDM, e o coordenador do CDM/MPRJ, Procurador de Justiça Márcio Klang. Essa reunião descontraída muito contribuiu para o trabalho de pesquisa e escrita da obra de comemoração dos 30 anos da ASSEMPERJ (celebrada no dia 15 de julho de 2021) sob o título Lutas, Trajetórias e Desafios. O livro, que segue arquivado como documento histórico-bibliográfico no CDM e na Biblioteca da instituição, pode ser lido e baixado através do link https://bit.ly/Livro30AnosAssemperj

Dra. Mildred conciliou a carreira no MP com o cargo de Professora Assistente de Direito na Universidade Gama Filho. Aposentou-se em 1993, mas continuou prestando serviço para o CEPROJUS até completar 85 anos. Em 1991 recebeu o Colar do Mérito, honraria máxima da instituição, por toda dedicação e bom trabalho prestados ao longo de uma vida. Nos deixou dia 21 de agosto deste ano, e esse História em Destaque é uma homenagem com carinho a quem tanto contribuiu e amou a instituição.

2ª Edição: Fiscal da Lei mesmo na turbulência

O documento destaque da presente edição evidencia a atuação do Ministério Público em uma situação delicada configurada nos primeiros dias da ditadura.

O processo administrativo 05/1035/1964 instaurado na Secretaria de Governo do Estado da Guanabara revela o drama vivido por Ib Teixeira, jornalista e ex-deputado guanabarino, que teve os direitos políticos cassados pelo Ato Institucional nº 01 de 1964. O pedido de asilo político foi acolhido pelo Chile, mas obstaculizado pelas autoridades governamentais sob a alegação de crimes contra a ordem política e social (Lei nº 1.802/1953), e a Lei de Imprensa (art. 9º, G, Lei nº 2.083/1953). Ib Teixeira, em sua prática jornalística e legislativa, era opositor ao Governador Carlos Lacerda (1960-1965) e é referenciado na documentação como “agitador comunista”. Os desdobramentos postulavam pela sua prisão preventiva e extradição.

Em um contexto de forte comoção e pressão política quanto à interpretação e aplicação da Lei, o Ministério Público, titular da Ação Penal, posicionou-se por meio do Procurador-Geral de Justiça João Baptista Cordeiro Guerra pelas condições de procedibilidade nos crimes de imprensa em que o ofendido fosse o Governador do Estado (Art. 29, §§1º e 2º, Lei nº 2.083/1953). O procedimento apresenta lacunas, mas há indícios de que o processo criminal não apresentava todos os elementos para prosperar, prescindindo da representação da autoridade pública por seu representante legal, no caso, o Procurador-Geral do Estado. Como não foi apresentada, e considerada indispensável, o procedimento administrativo não seguiu adiante, sendo arquivado no Ministério Público. Ib Teixeira viveu no Chile na condição de exilado político por onze anos, retornando após ao Brasil por interesse próprio.

Desse modo, não obstante o clima de instabilidade, arbitrariedades, e dissensões internas, a instituição manteve o papel de guardião da lei, sua função primordial.

9ª Edição: A gênese e a História

Na 9ª edição do projeto História em Destaque, apresentamos uma homenagem aos aprovados no primeiro concurso de provas e títulos para preenchimento de vagas no Ministério Público do Distrito Federal à época do Procurador-Geral de Justiça Theodoro Arthou.

Mesmo uma pessoa que diz não gostar de história, comumente em seu discurso sucumbirá às lógicas narrativas que valorizam “o início primordial”, a primazia de uma trajetória, o início de um movimento, ou um “marco fundamental” para aquilo que considera o passado “tal como se deu”.   

Nós historiadores, temos um olhar crítico e científico sobre o passado. Sabemos que o “começo verdadeiro”, o mito primordial dos tempos fundadores é matéria de análise não como um simples fato relatado, mas como processos recheados de versões, rupturas, continuidades, questões ditas, silenciadas etc. Porém, entendemos que toda história narrada se inicia numa espécie de gênese grandiosa.  

O mito da gênese, estruturado a partir da cultura escrita judaico-cristã, fundamenta a construção de um tempo primordial “verdadeiro” que só existe com um início, e sem o qual não se pode começar nenhuma história. A memória institucional não foge à regra, e se tem um início épico, este é o ingresso, seja por concurso e posse, seja por contratação, de cada indivíduo que construiu e constrói a força do Ministério Público do Rio de Janeiro.  

No Brasil, o ingresso na carreira pública por meio de concurso público foi regulamentado pela primeira vez na Constituição Federal de 1934. Até então, a legislação era omissa, apenas indicando os critérios para o exercício de algumas profissões em caráter permanente da administração estatal e a regulação de nomeações, remoções e vencimentos. Sem sistematização, o ingresso na função pública ficava à mercê das indicações políticas.

Getúlio Vargas em 1941 editou o Decreto-Lei n°3070 de 20/02/1941 disciplinando o serviço público nas esferas do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios. Porém só com a Carta Constitucional de 1946, o ingresso no funcionalismo público nas carreiras iniciais da Justiça, Ministério Público, Educação e Cultura passou a exigir o concurso público de provas e títulos, com estabilidade após dois anos para fins de aposentadoria, licença, disponibilidade e férias.

Neste História em Destaque chamamos atenção para a foto de 15 fevereiro de 1951 do Procurador de Justiça Everardo Moreira Lima, com os 18 dos aprovados no primeiro concurso de provas e títulos (1950) para o preenchimento de vagas na Procuradoria-Geral do Distrito Federal. A relação dos aprovados foi publicada no Diário de Justiça da mesma data.

Dr. Everardo não assinou o registro fotográfico, mas recolheu as assinaturas dos presentes e de três colegas aprovados, porém não empossados na ocasião: Maurílio Bruno, José Ribeiro de Castro Filho e Hélio César Pena e Costa. Estão na imagem da esquerda para a direita:

  1. Álvaro Duncan Ferreira Pinto

  2. José Júlio Guimarães Lima

  3. Carlos Dodsworth Machado

  4. Joel Ferreira Dias

  5. Basileu Ribeiro Filho

  6. Mozart Mattos

  7. Marcelo Maria Domingues de Oliveira

  8. Newton Marques Cruz

  9. Everardo Moreira Lima

  10. Alberto de Almeida e Albuquerque

  11. Hortêncio Catunda de Medeiros

  12. Procurador Geral da Justiça Theodoro Arthou

  13. Jorge Alberto Romeiro

  14. Rafael Cirigliano Filho

  15. Geraldo de Almeida Pinto

  16. Eugênio de Vasconcelos Sigaud

  17. Pedro Henrique de Miranda Rosa

  18. Celso Agrícola Barbi

11ª Edição: “Faces do Ministério Público”: o MPRJ em primeira pessoa

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior (CDM/MPRJ), apresenta na 11ª edição do projeto História em Destaque o acervo de história oral "Faces do Ministério Público" e homenageia o Dr. Nicanor Medici Fischer.
O programa de história oral “Faces do Ministério Público”, empreendido na gestão do Procurador-Geral de Justiça José Muiños Piñeiro Filho (1999-2003) e desenvolvido entre os anos de 2002 e 2003, integra o projeto “Memória do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro: espaço, acervo e pesquisa”, elaborado a partir de um convênio entre o MPRJ e a Fundação Getúlio Vargas (CPDOC/FGV).
Com o objetivo de realizar um apanhado da história do Ministério Público no Brasil, em específico no Estado do Rio de Janeiro, o projeto promoveu a criação de um banco de entrevistas. Participaram da empreitada, contando em primeira pessoa suas experiências funcionais, Promotores e Procuradores de Justiça responsáveis pela estruturação da instituição no novo Estado do Rio de Janeiro, após a fusão entre o antigo Estado do Rio e o extinto Estado da Guanabara, e antigos Procuradores-Gerais de Justiça.
Dentre as 14 entrevistas, que compõem o fundo “Memória Institucional do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro” e estão disponíveis para consulta no acervo do Centro de Memória nos formatos fita cassete, VHS e MP3, destacamos nesta edição a participação de Nicanor Medici Fischer.
Em “Faces do Ministério Público” Fischer conta um pouco de sua história familiar, apresenta detalhes da luta política-institucional empreendida pela mobilização na “Vigília Institucional”, na década de 1980, que pleiteava melhores condições de trabalho, equiparação de salários e recursos após a fusão entre os estados. E destaca a relevância desta mobilização na sua eleição como sétimo Procurador-Geral do MPRJ, particularmente porque foi o primeiro Procurador-Geral de Justiça a ser escolhido pela classe por meio de eleição direta. Até então, a escolha era feita pelo governador em exercício.
Fortalecidos pela mobilização na “Vigília Institucional”, os membros do parquet fluminense discutiram com os candidatos ao governo do estado nas eleições de 1982 a importância de um processo mais democrático e autônomo na definição do chefe institucional. Ao ascender ao cargo de Governador, Leonel Brizola, considerando a lista tríplice com os nomes de Nicanor Medici Fischer, Sávio Soares de Souza e Vitor Junqueira Ayres, nomeou como Procurador-Geral de Justiça do MPRJ o mais votado dentre os três, Fischer.

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