
Zona de identificação
Código de referência
Título
Data(s)
- 2025 (Produção)
Nível de descrição
Subsérie
Dimensão e suporte
Gênero iconográfico em âmbito digital.
Zona do contexto
Entidade detentora
História administrativa/biografia
Nascido em 22 de maio de 1953, em São Paulo, Nilo mudou com a família para o Rio de Janeiro ainda na juventude, acompanhando seu pai que veio ao estado para uma missão da Aeronáutica. Graduou-se em Direito pela Universidade Federal Fluminense (UFF), em 1972, e em 1983, foi aprovado no III Concurso para ingresso na carreira do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
No decorrer de sua trajetória como Promotor de Justiça, Nilo atuou em casos emblemáticos, como a invasão do Exército à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), na cidade de Volta Redonda, em 1988. Em 1989, Nilo ofereceu denúncia contra o general-de-brigada responsável por comandar as tropas militares que invadiram o local para conter a greve dos trabalhadores. Da invasão resultou na execução de três operários.
Outro caso marcante envolveu o contraventor Castor de Andrade, ligado ao jogo do bicho no Rio de Janeiro. Nilo foi o responsável por denunciar Castor e seu aliado, Inaldo Júlio de Santana, pelo crime de corrupção no processo sobre o envolvimento de delegados de polícia na caixinha da cúpula do jogo do bicho, em 1993.
Referência no aspecto acadêmico, Nilo Cairo compôs a coletânea Execução Penal – Estudos e Pareceres, com o capítulo “Procedimentos disciplinares: necessidade de cautela nas avaliações”, lançado pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ) e pela Livraria Cultural da Guanabara, em 1995. A obra, que reuniu as reflexões de 16 integrantes do Conselho Penitenciário do Estado do Rio de Janeiro, contou com a análise de Nilo acerca de sua atuação no Conselho Deliberativo da instituição, como representante do MPRJ, em 1991.
Por seu tempo de trabalho e profundo compromisso com o MP, em maio de 2010, Nilo foi promovido a Procurador de Justiça, passagem por ele considerada a mais marcante de sua trajetória ministerial. Ao longo dos 11 anos como Procurador de Justiça, atuou em Câmaras Criminais, Cíveis e de Habeas Corpus.
Após 38 anos de serviços prestados ao Ministério Público do Rio de Janeiro, Nilo Cairo Lamarão Branta aposentou-se em fevereiro de 2021, vindo a falecer dois meses depois, aos 68 anos de idade, deixando um legado de dedicação e empenho não somente ao Parquet, mas também à sociedade.
Fonte imediata de aquisição ou transferência
Zona do conteúdo e estrutura
Âmbito e conteúdo
O Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (CDM/MPRJ), apresenta, na 50ª edição do projeto História em Destaque, a trajetória institucional do Procurador de Justiça Nilo Cairo Lamarão Branta.
Avaliação, selecção e eliminação
Ingressos adicionais
Sistema de arranjo
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Condições de acesso
Livre.
Condiçoes de reprodução
Mediante autorização prévia expressa pela equipe do Centro de Memória.
Idioma do material
Script do material
Notas ao idioma e script
Características físicas e requisitos técnicos
O CDM possui apenas o representante digital da fotografia em destaque.
Instrumentos de descrição
Instrumento de pesquisa gerado
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Existência e localização de cópias
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Identificador da descrição
Identificador da instituição
Regras ou convenções utilizadas
Estatuto
Nível de detalhe
Parcial
Datas de criação, revisão, eliminação
2025