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Parecer de Processo 1960-1963

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as razões de defesa, defesa prévia, razões finais, razões prévias, razões e alegações preliminares, alegações finais, razões de recurso e razões de defesa, sobre as acusações de lesão corporal, homicídio, receptação, furto, violação de domicílio, trote, roubo, estelionato, uso de entorpecentes, apropriação indébita e venda de substância avariada

Parecer de Processo 1962.2

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as razões de recurso, razões prévias, razões finais, alegações escritas, razões de defesa e razões da recorrida, sobre as acusações de delito de trânsito, uso de entorpecentes, furto, lesão corporal, roubo, violação de domicílio, tráfico de entorpecentes e homicídio.

Parecer de Processo 1962.1

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as razões de defesa, razões finais, razões prévias, razões do recorrido e razões de recurso, sobre as acusações de delito de trânsito, lesão corporal, rixa, apropriação indébita, furto, receptação, estelionato, desacato, violação de domicílio, estupro, falsificação, roubo, falsidade ideológica e corrupção de menores.

Parecer de Processo 1961-1962

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as razões finais, razões prévias, razões preliminares, razões de defesa e alegações escritas, sobre as acusações de uso de entorpecentes, estelionato, corrupção ativa, lesão corporal, furto, dano a coisa alheia, delito de trânsito, roubo, ameaça, estupro, receptação, apropriação indébita, desacato e homicídio.

Parecer de Processo 1960-1962

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as razões prévias, razões finais, razões do apelante, alegações finais, defesa prévia, razões de recurso e razões de defesa, sobre as acusações de delito de trânsito, furto, lesão corporal, roubo, bigamia, estelionato, receptação, dano a coisa alheia, tráfico de entorpecentes e homicídio.

Parecer de Processo 1961.3

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as alegações preliminares, razões de defesa, razões finais, defesa prévia, razões preliminares, alegações prévias, sobre as acusações de apropriação indébita, furto lesão corporal, receptação, sedução, tráfico de entorpecentes, roubo, tentativa de homicídio, desacato, estelionato e rixa.

Parecer de Processo 1961.2

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as razões de recurso, razões finais, contra-razões de recurso, contra-razões de apelação, sobre as acusações de furto, venda de substância avariada, estupro, lesão corporal, tráfico de entorpecentes, estelionato e receptação.

Parecer de Processo 1961.1

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as razões de recurso e razões de apelação, sobre as acusações de furto, roubo, lesão corporal e tráfico de entorpecentes.

Parecer de Processo 1960-1961

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as alegações finais, defesa prévia, razões finais, razões de recurso e razões de defesa, sobre as acusações de violação sexual, contágio venéreo, desacato, receptação, crime de trânsito, lesão corporal, roubo, sedução, furto, tráfico de entorpecentes, e estelionato.

Parecer de Processo 1960.1

Livro encadernado dos pareceres de processos referentes as defesas prévias, contrariedade de libelo e alegações finais, sobre as acusações de homicídio, rixa, aborto, lesão corporal, desacato, posse de entorpecentes, furto, apropriação indébita, estelionato, porte arma, vadiagem e jogo do bicho.

Informativo STF

Livro encadernado intitulado Jurisprudência Criminal compilado do informativo STF de coletâneas de jurisprudências com remissões doutrinárias: alegações finais, revisão criminal, classificação do crime, pena criminal, revisão criminal, escuta telefônica, extradição entre outros, com base nas decisões tomadas por meio de separata do Diário da Justiça da União, datado de 1999.

Fundo Luiz Brandão Gatti

  • BR RJCDMMPRJ LBG
  • Fundo
  • 1955 - 1999

O fundo Luiz Brandão Gatti é composto por 50 documentos: livros encadernados, carteiras, certificados, máquina datilográfica e fotografia.

Gatti, Luiz Brandão

Coleção José Eduardo Ciotola Gussem

  • BR RJCDMMPRJ JECG
  • Coleção

A coleção José Eduardo Ciotola Gussem é composta por 2 documentos digitais: 2 fotografias em formato JPEG.

Gussem, José Eduardo Ciotola

Fotografia do II Congresso do Ministério Público Fluminense, realizado de 20 a 24 de novembro de 1968

Fotografia do II Congresso do Ministério Público Fluminense, realizado de 20 a 24 de novembro de 1968, em Teresópolis/RJ. Foram identificados: os Procuradores de Justiça Arthur Pontes Teixeira (terceiro da esquerda para a direita) e José Augusto Pereira dos Santos (quarto da esquerda para a direita).

Fotografia do I Congresso do Ministério Público Fluminense

Fotografia do I Congresso do Ministério Público Fluminense, realizado em Miguel Pereira, em novembro de 1967. Foram identificados: os Procuradores de Justiça José Augusto Pereira dos Santos (quarto da esquerda para a direita), Cesar Augusto de Farias (quinto da esquerda para a direita) e Aquilino Pinto de Figueiredo (sexto da esquerda para a direita).

Fotografia da posse de José Augusto Pereira dos Santos como Promotor de Justiça

Fotografia da posse de José Augusto Pereira dos Santos (terceiro da esquerda para a direita, na fileira da frente) como Promotor de Justiça. Foram identificados: o juiz Luiz Carlos Perlingeiro (quarto da esquerda para a direita), o Procurador de Justiça Aquilino Pinto de Figueiredo (quinto da esquerda para a direita), Procurador de Justiça Ulysses Leocádio (sexto da esquerda para a direita), e o Promotor de Justiça Carlos Alberto Perlingeiro dos Santos (sétimo da esquerda para a direita).

Fotografia da posse do I Conselho Superior do Ministério Público do antigo Estado do Rio de Janeiro

Fotografia da posse do I Conselho Superior do Ministério Público do antigo Estado do Rio de Janeiro, instituído em solenidade realizada na Faculdade de Direito de Niterói. Da esquerda para a direita: os Procuradores de Justiça Ferdinando de Vasconcellos Peixoto, Nicanor Medici Fischer, Sávio Soares de Sousa, João Lopes Esteves, Hilton Massa, Maurício Ruas, José Augusto Pereira dos Santos e Cesar Augusto de Farias.

Fotografia da posse do I Conselho Superior do Ministério Público do antigo Estado do Rio de Janeiro

Fotografia da posse do I Conselho Superior do Ministério Público do antigo Estado do Rio de Janeiro, instituído em solenidade realizada na Faculdade de Direito de Niterói. Da esquerda para a direita: os Procuradores de Justiça Sávio Soares de Sousa, Nicanor Medici Fischer, Ferdinando de Vasconcellos Peixoto, Gastão Menescal Carneiro (Procurador-Geral de Justiça à época), José Augusto Pereira dos Santos, João Lopes Esteves, Maurício Ruas, Cesar Augusto de Farias e Hilton Massa.

Coleção José Augusto Pereira dos Santos

  • BR RJCDMMPRJ JAPS
  • Coleção
  • 1965-1996

A coleção é composta por fotografias, recortes de livro e de jornal. Todos os documentos são referentes a vida e atuação de José Augusto Pereira dos Santos.

Santos, José Augusto Pereira dos

Fundo Elisabeth de Moraes Cassar Junqueira Schmidt

  • BR RJCDMMPRJ EMCJS
  • Fundo
  • 2004 -

O fundo Elisabeth de Moraes Cassar Junqueira Schmidt é constituído de documentação tridimensional: 01 Colar do Mérito do Ministério Público do Rio de Janeiro.

Schmidt, Elisabeth de Moraes Cassar Junqueira

Fotografia dos 11 primeiros Procuradores de Justiça do MPDF

Fotografia dos 11 primeiros Procuradosres de Justiça do MPDF. O cargo de Procurador de Justiça foi criado na carreira do Ministério Público do Distrito Federal pela Lei nº 3.434 de 20/07/1958. No ano seguinte, foram promovidos em 30/09/1959 os catorze primeiros Procuradores de Justiça do antigo Distrito Federal. Na foto, estão onze deles. Estavam ausentes: Roberto de Lyra Tavares, Eugênio Gracie Catta-Preta e Geraldo Ildefonso Mascarenhas da Silva.

De pé: Alcides Vieira Carneiro, Fernando Vilela de Carvalho, Arnóbio Tenório Wanderlei, Rufino de Loy, Manoel Alvares da Silva Campos, Maximiano José Gomes de Paiva, Hermenegildo de Barros Filho, Carlos Sussekind de Mendonça, Maurício Eduardo Acioli Rabello.

Sentados: Edmundo Bento de Faria, Candido de Oliveira Neto, então Procurador-Geral de Justiça (que não pertencia aos quadros do MP) e Amélia Duarte.

Carta de Petrópolis

"Carta de Petrópolis" elaborada durante o I Encontro dos Procuradores Gerais da Justiça dos Estados do Distrito Federal e Territórios realizado na cidade de Petrópolis - RJ, concernente a deliberação e aprovação de resoluções e recomendações atinentes à instituição.

Fotografia da Eleição de Ulysses Leocádio para a presidência da Associação do Ministério Público Fluminense

Fotografia da Eleição de Ulysses Leocádio para a presidência da Associação do Ministério Público Fluminense - AMPF, realizado em Niterói - RJ. Os integrantes Célio Erthal Rocha, Aquilino Pinto de Figueiredo, Ferdinando de Vasconsellos Peixoto, Ulysses Leocádio, Adhemar Luiz Pereira, Roberto Bernardes Barroso, Ismael Sirieiro, José Bianchini e Antônio José de Azevedo Pinto.

Documento impresso de reconhecimento do defensor público Célio Erthal Rocha aos serviços prestados ao Ministério Público Fluminense

Documento impresso de reconhecimento do defensor público Célio Erthal Rocha aos serviços prestados ao Ministério Público Fluminense. A placa de prata foi entregue pelas mãos do Procurador-Geral de Justiça José Muiños Piñeiro Filho, durante a inauguração da nova sede do Ministério Público na cidade de Niterói - RJ. Na ocasião estavam presentes os Procuradores de Justiça Roberto Bernardes Barroso, Leonel Santos e Jacyr Villar de Oliveira e a Promotora de Justiça Lisiane Alcântara Erthal Rocha de Moura, filha do homenageado.

Fotografia do Encontro do Ministério Público e da Assistência Judiciária do Estado do Rio de Janeiro

Fotografia do Encontro do Ministério Público e da Assistência Judiciária do Estado do Rio de Janeiro realizado em Campos dos Goytacazes - RJ sob a presidência do Procurador-Geral de Justiça Atamir Quadros Mercês.
Da esquerda para direita e debaixo para cima: Henrique Cláudio Dagma, Roberto Abranches, Atamir Quadros Mercês (prefeito de Campos), José Barbosa, Ferdinando de Vasconcellos Peixoto (presidente da AMPF), Maria Lenígia Pires da Rocha, Luiz Felipe Haddad, Luizino Tinoco, Martinho Luthero de Souza, Evandro Franco Pereira, Célio Erthal Rocha, Ronaldo Sodré Linhares, Emir Rosina, Nicanor Médici Fisher, Geraldo dos Santos Machado, José Augusto Pereira dos Santos, Dilmo Sólon Valadares do Lago, Paulo Gomes da Silva Filho, Evandro Ramos Lourenço, Wilson Farias, João Batista Storduto de Carvalho, José Moreira Bastos Filho, Ruy Teixeira e Silva, Mário Malaquias e Roberto Bernades Barroso.

Fotografia do V Congresso do Ministério Público Fluminense

Fotografia do V Congresso do Ministério Público Fluminense realizado no Hotel Sans Souci em Nova Friburo - RJ. Os integrantes indo da esquerda para direita, Sérgio de Andréa Ferreira, Roberto Bernardes Barroso, Gastão Menescal Carneiro, Ellis Hermydio Figueira, Ulysses Leocadio.

Fotografia do Procurador de Justiça Adolpho Lerner

Fotografia do Procurador de Justiça Adolpho Lerner, idealizador do Centro de Memória do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro durante a gestão do Procurador-Geral de Justiça José Muiñoz Pinheiro Filho.

Um olhar sobre o Ministério Público Fluminense

Documento bibliográfico que descreve o período entre 1966 a 1980, no qual o autor integrou o Ministério Público do antigo Estado do Rio como Defensor Público, quando a Assistência Judiciária compunha o quadro da instituição. O livro apresenta também comentários de Promotores (as) e Procuradores (as) de Justiça do MPRJ na contemporaneidade sobre o período, além de perfis e trajetórias profissionais e situações pitorescas enriquecendo ainda mais a narrativa.

Rocha, Célio Erthal

Fundo Célio Erthal Rocha

  • BR RJCDMMPRJ CER
  • Fundo
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O fundo é constituído de fotografias, livro digital, carta e documento impresso, referente às atividades de Célio Erthal Rocha em sua vida profissional com as atuações do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ).

Rocha, Célio Erthal

37ª Edição: Campos Salles, muito além de Patrono do Ministério Público

A edição do História em Destaque deste mês apresenta a Medalha Campos Salles. Instituída através da Resolução GPGJ nº 1.076, em 06 de novembro de 2002, pelo Procurador-Geral de Justiça José Muiños Piñeiro Filho (1999-2003) destina-se a homenagear membros aposentados nos seguintes casos: que detenham mais de 20 anos de exercício na careira; que tenham completado 30 anos de serviços prestados a instituição; in memoriam aos que tenham falecido em atividade; que tenham pertencido aos quadros das unidades federativas anteriores à fusão; além de pessoas e autoridades estrangeiras ou nacionais que tenham contribuído para o engrandecimento do MPRJ. A entrega da medalha integra as celebrações no MPRJ do Dia Nacional do Ministério Público em 14 de dezembro.
A primeira cerimônia de outorga da Medalha Campos Salles ocorreu em 10 de dezembro de 2002 no auditório do 9º andar do Edifício-sede da instituição, presidida pelo Dr. José Muinõs Piñeiro Filho. Entre os discursos, destaca-se o do Procurador de Justiça aposentado Everardo Moreira Lima, um dos homenageados pela comenda. Dr. Everardo ingressou no Ministério Público do Distrito Federal em 1951. Outra personalidade que se pronunciou foi o Procurador de Justiça Adolfo Lerner, à época, Diretor do “Centro de Memória do Ministério Público”. Dr. Lerner destacou a especial sensibilidade do Dr. Muiños em diversas iniciativas em prol da memória institucional, como a ativação do memorial durante a sua gestão, que existia apenas formalmente desde 1987. Os memoráveis discursos foram registrados na Revista do Ministério Público nº 16 (jun./jul./2002), assim como a dinâmica do evento. Na ocasião, foram entregues 188 Medalhas Campos Salles abarcando diferentes gerações do Ministério Público oriundas das quatro unidades federativas que resultaram no atual Estado do Rio de Janeiro. Na mesma data foi inaugurado o totem de Campos Salles no foyer do 9º andar.

Centro de Memória Procurador de Justiça João Marcello de Araújo Júnior

36ª Edição: João Lopes Esteves, um grande Tribuno do Júri em São Gonçalo

A placa foi inaugurada no dia 27 de outubro de 2002, contendo o seguinte texto:

“Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro; Ao Excelentíssimo Senhor Procurador de Justiça; João Lopes Esteves; (In Memorian); Grande Tribuno do Júri; A homenagem e o reconhecimento do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, pelo exemplo que permanecerá para sempre, como modelo de elevado espírito público, correção, lealdade e amor à instituição.; São Gonçalo, 27 de novembro de 2002.; José Muiños Piñeiro Filho; Procurador-Geral de Justiça do; Estado do Rio de Janeiro”.

Fotografia da composição do Supremo Tribunal Federal em 1978

Fotografia da composição do Supremo Tribunal Federal em 1978, por ocasião dos 150 anos de criação da instituição. Da esquerda para a direita, sentados: Ministros Francisco Manoel Xavier de Albuquerque, Djaci Alves Falcão, Carlos Thompson Flores (presidente), Antonio Neder (Vice-presidente), José Geraldo Rodrigues Alckmin. De pé: o Procurador-Geral da República Henrique Fonseca de Araújo, e os Ministros Pedro Soares Muñoz, Carlos Fulgêncio da Cunha Peixoto, João Baptista Cordeiro Guerra, João Leitão de Abreu, José Carlos Moreira Alves e Décio Meirelles de Miranda.

35ª Edição: João Baptista Cordeiro Guerra, um Promotor no STF

O projeto História em Destaque de fevereiro apresenta uma foto do membro do MPRJ, João Baptista Cordeiro Guerra, na composição do Supremo Tribunal Federal em 1978, por ocasião do aniversário dos 150 anos da instituição. A imagem está na edição histórica do livro “Supremo Tribunal Federal: 150 anos” que compõe a Coleção Rogério Pacheco Alves. A coleção reúne obras jurídicas e documentos que foram doados ao Centro de Memória em 23/01/2024. Entre os livros há algumas preciosidades que pertenceram ao também Ministro do STF Antônio Joaquim Pires de Carvalho e Albuquerque (1865-1954), como “Culpa e Castigo de um Magistrado” publicado em 1934.

João Baptista Cordeiro Guerra antes de ser nomeado juiz da corte máxima do país pertenceu aos quadros do MPRJ por 34 anos, englobando os períodos em que a cidade do Rio de Janeiro foi Distrito Federal e Estado da Guanabara. Foi Promotor de Justiça de carreira, que exerceu também a chefia institucional entre 1962 e 1965, nomeado pelo Governador Carlos Lacerda. Segundo a Constituição do Estado da Guanabara (1961), o cargo de Procurador-Geral de Justiça era de livre nomeação do Poder Executivo escolhido entre membros do Ministério Público, Procuradores e Advogados do Estado. Desse modo, operadores do Direito de outras carreiras jurídicas poderiam exercer a função, o que poderia comprometer os interesses da classe e o desenvolvimento de uma instituição que se pretendia independente, inclusive do Executivo, na fiscalização da lei. Sendo assim, a visão de um membro do MP no exercício da chefia institucional e posteriormente no STF agregou as contribuições desta trajetória.

34ª Edição: Fomentando a união - Foto do Dr. Carlos Alberto Tôrres de Mello

A edição do História em Destaque deste mês apresenta uma fotografia do livro “Um Olhar sobre o Ministério Público Fluminense” (2016), de Célio Erthal Rocha. Na imagem estão presentes Carlos Alberto Tôrres de Mello, nosso homenageado, Amaro Cavalcanti Linhares e Roberval Clementino do Monte. Dr. Carlos Alberto é o 4º da esquerda para a direita.

A foto é emblemática e revela um momento de congraçamento entre os membros dos Ministérios Públicos do antigo Estado do Rio e da Guanabara durante um almoço no Restaurante Rincão Gaúcho, na Praia de São Francisco em Niterói, no dia 09/08/1974.

O evento em que foi registrada a fotografia em destaque foi uma iniciativa do então Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público e da Assistência Judiciária do Estado do Rio, Francisco Gil Castello Branco. Teve o objetivo de aproximar os membros das duas instituições em vista da fusão que ocorreria no ano seguinte. Dr. Carlos Alberto foi um dos oradores durante o evento, representando a Associação do Ministério Público da Guanabara. Ele frisou união de propósitos que unia as duas entidades federativas e que os membros do MP guanabarino estavam coesos com os do MP fluminense.

A fusão ocorreu em 1975, por meio de decreto do então Presidente da República General Ernesto Geisel (1974-1979), em meio à ditadura civil-militar (1964-1985). Uma decisão sem consulta prévia às populações dos dois entes federativos. Muitas diferenças eram visíveis entre a cidade carioca e o restante do estado do Rio de Janeiro. De um lado, uma cidade cosmopolita com a maior renda per capita do Brasil e com ampla estrutura urbana, por ter sido capital do país durante dois séculos; de outro, um estado que ainda preservava antigas práticas políticas provincianas e uma economia majoritariamente agrária. Essas diferenças também se estendiam ao Ministério Público, não só pela realidade econômica, mas também política e administrativa. Cada instituição possuía leis, estruturas e carreiras próprias.

Para lidar com essa problemática, a solução encontrada pelo governo provisório encabeçado pelo futuro Governador Floriano Peixoto Faria Lima (1975-1981) foi a criação de grupos de trabalho. No caso da Procuradoria-Geral de Justiça, foi criado um grupo de trabalho em dezembro de 1974 com integrantes de ambos os estados, com o objetivo de facilitar o diálogo entre as duas instituições. Pela Guanabara foram nomeados: o Curador Raphael Cirigliano Filho (presidente), os Procuradores de Justiça Arnóbio Tenório Wanderley e Amaro Cavalcanti Linhares, o Curador Everardo Moreira Lima e os Promotores de Justiça Simão Isaac Benjó e Telius Alonso Avelino Memória. Pelo Estado do Rio integraram o grupo o Procurador de Justiça Ferdinando de Vasconcellos Peixoto e o Promotor de Justiça Roberto Bernardes Barroso. Nesse sentido, o almoço de congraçamento, ocorrido em agosto, fez parte daquele contexto de aproximação, a fim de amenizar os impactos da futura fusão dos estados.

33ª Edição: Brasão do MPRJ, um símbolo institucional

Em virtude do Dia Nacional do Ministério Público, celebrado no dia 14 de dezembro, o projeto História em Destaque deste mês apresenta um dos símbolos institucionais do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro: o Brasão do MPRJ.

Os brasões tiveram origem na Europa Ocidental, no século XII, durante a Idade Média. Como o traje utilizado pelos cavaleiros nas guerras cobriam o corpo e o rosto, a diferenciação entre aliados e inimigos em campo de batalha era quase impossível. Como solução, os escudos foram caracterizados com figuras e cores padronizadas que simbolizavam o feudo a que pertenciam, dando origem aos brasões.

A prática de agregar emblemas para distinguir forças militares se popularizou durante o período das Cruzadas (1054-1291). Todavia, como grande parte da população na época era analfabeta, não demorou para que as insígnias deixassem de ter função exclusivamente bélica e passassem a ser adotadas por instituições de ramos variados, uma vez que se caracterizavam como elementos visuais de fácil memorização, permitindo o rápido reconhecimento pelos habitantes. A partir de então, os brasões passaram a ser usados em selos, documentos, vestes, fachadas de castelos e igrejas etc.

O Brasão do MPRJ foi criado como um dos elementos da Bandeira do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro por meio da Resolução nº 688, de 13 de dezembro de 1995, na gestão do Procurador-Geral de Justiça Hamilton Carvalhido (1995-1999). O projeto da bandeira foi idealizado pelo Procurador de Justiça Mario Antonio de Carvalho e o desenho realizado pela servidora Lígia Maria Silva Flôres. Destaca-se o ineditismo da iniciativa na história dos Ministérios Públicos estaduais do país.

Antes da criação deste símbolo próprio do MPRJ, era utilizado o Brasão do Estado do Rio de Janeiro nos documentos oficiais: ofícios, capas de procedimentos, envelopes, entre outros. Com a criação do Brasão do MPRJ, todos os documentos oriundos da instituição, assim como as insígnias e as comendas: Colar do Mérito (na parte frontal) e as medalhas Campos Salles e Annibal Frederico de Souza (no verso), contam com este símbolo.

O Brasão institucional é composto por um círculo vermelho com o mapa do Estado do Rio de Janeiro centralizado na cor branca, em cima dele há uma espada sustentando uma balança na cor dourada que representa a força das decisões do MPRJ e a sua imparcialidade. Ladeando a parte interna, encontra-se o nome “Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro” em letras douradas. Em volta do círculo há uma coroa de louros dourada que é associada à vitória e à imortalidade da instituição.

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